Com prisão decretada por agressão à aluno, diretora de escola de Osasco (SP) é presa em Ibiúna (SP)
Marina Rodrigues de Lima, proprietária da escola particular Alegria de Saber, localizada no Padroeira, estava com sua prisão decretada
Antônio Boaventura
@antonio.boaventura
Foragida desde a última terça-feira (11), quando a Justiça de São Paulo decretou sua prisão, Marina Rodrigues de Lima, proprietária da escola particular Alegria de Saber, localizada no bairro Padroeira, foi presa por policiais civis nesta sexta-feira (14), em Ibiúna (SP). Ela é acusada de agredir crianças em seu estabelecimento.

Dona de escola que agrediu criança de 2 anos foi presa em rodovia paulista na altura da cidade de Ibiúna (SP) — - Crédito: Divulgação
Os agentes de segurança pública do estado de São Paulo, sem revelar maiores detalhes, prenderam Marina na altura do quilômetro 20, da rodovia Júlio dal Fabbro, que fica aproximadamente à 65 quilômetros de Osasco (SP). Contudo, não foi revelado a motivação real da respectiva viagem realizada por ela ou se havia a configuração de uma tentativa de fuga.
A empresária tinha contra ela um mandato de prisão aberto desde a última segunda-feira (10), em função dos crimes cometidos e previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), no Código Penal e na Lei de Tortura. Diante deste cenário, a Prefeitura de Osasco (SP) suspendeu o alvará e a licença de funcionamento daquele estabelecimento educacional.
Em Osasco (SP), nós não iremos tolerar atitudes como aquela, seja em escolas públicas ou privadas. Nossas crianças merecem respeito, amor e carinho, declarou o prefeito Gerson Pessoa (Podemos), em um perfil próprio de uma plataforma da rede social.
De acordo com fontes do portal Gazeta de Osasco, Marina deve passar por audiência de custódia, e na sequência transferida para a cidade de Osasco (SP). O caso é investigado pelo 8º Distrito Policial do município e leva em consideração os crimes por maus tratos, lesão corporal e por submeter crianças e adolescentes a tortura.
O caso – Ela foi flagrada por ex-funcionárias agredindo crianças de 2 anos na escola durante o período das refeições. A mesma também é investigada por agressão à outras crianças e não apenas a que foi filmada pela ex-funcionária. A reportagem voltou a procurar a defesa de Marina para maiores esclarecimentos sobre o caso, mas não obteve qualquer retorno até a publicação desta matéria.