Secretário-adjunto de Segurança é morto por guarda-civil dentro da Prefeitura
Henrique Marival de Souza foi preso por suspeita de matar Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de segurança pública de Osasco (SP)
Antônio Boaventura
@antonio.boaventura
Desentendimento entre guardas-civis terminou na morte de Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de segurança pública de Osasco (SP). De acordo com informações obtidas pelo Gazeta de Osasco, o guarda-civil Henrique Marival de Souza estaria inconformado da exoneração do cargo que ocupava na gestão do ex-prefeito Rogério Lins (Podemos), atual secretário de Esportes, da Capital.
GCM Henrique Souza foi preso por matar secretário-adjunto de Segurança e foi conduzido ao 5º DP da cidade — Crédito: Divulgação
Naquela administração, Souza integrava a equipe de segurança de Lins e entendia que iria permanecer nesta mesma condição no governo do atual prefeito Gerson Pessoa (Podemos). Mas, para sua surpresa foi comunicado de sua exoneração e que deveria retornar ao seu posto de origem dentro da Guarda Municipal.
Após o término da reunião, Moreira se prontificou a conversar com aqueles que, por um motivo ou outro, gostaria de esclarecer qualquer tipo de dúvida. Foi nesse momento que Henrique manteve o secretário-adjunto em cárcere, principalmente por que trancou a porta, e disparou pelo menos 10 tiros contra Adilson.
Ele estava nervoso e preocupado. A todo momento pediu para dar apoio a família por que tinha feito uma besteira. Infelizmente faleceu uma pessoa e estava pensando no fato e na atitude, e tenho plena convicção de que se arrependeu. Estava esperando o advogado para, disse Valmor Racorti, PM Comandante do Batalhão de Choque.
O incidente mobilizou equipes das Polícias Civil, Militar e da própria Guarda Civil Municipal. O infrator se entregou por volta das 19h30 após intensa negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). O mesmo foi conduzido para 5º Distrito Policial de Osasco (SP), que fica localizado na região central do município.
Detalhes vão ser apurados pelo delegado da seccional e o comandante da guarda. É logico que o local está preservado e isolado e toda dinâmica será analisado no devido processo legal com as demais providências, concluiu.